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Bem Vindos a

Poesias & Emoções

É com muito carinho que agradeço a visita ao meu site, prepare-se para ler coisas emocionantes, selecionadas para você que gosta de poesias, crônicas, vivências e pensamentos inspirados nos sentimentos que nossos corações provam nesta vida. 

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"Ler, Pensar, Emocionar, Refletir, Sorrir, Chorar, Concordar, Discordar, A Poesia não tem limites, Só Inspiração e sensação."
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Que Queres de Mim

Que queres de mim, vida minha
Não me faras escravo, estranho sentimento
Eu lamento todas as dores sentidas
Quantas lagrimas roubadas
De uma face em sorriso
Porisso, o que queres de mim
De um pequeno sonhador
Que vaga insone por tantos caminhos
Em ouvir as razões de tantos 
As exatidões dos que nem sabem de si
Traçando linhas limites e proibições
Calando vozes libertas agora mordaças
Se queres de um arido peito, deserto reinante
Um jardim de estranhas flores, perfumes incomuns
Um sentimento de tantas dores e buscas infindas
Nascido, reinante nos olhos que buscam fechar-se
A luz natural de um sol brilhante imponente amanhecer
Que não se importa em vigoroso abraçar
Invade as trevas reinantes na noite fugidia
Esta que nunca termina ante seu brilho tirano
Que queres de mim, silêncio meu escolhido a mim
Minha voz não basta no vazio das certezas
Nada é tão certo quando em si se busca
E Já não se encontra consigo mesmo ali dentro
O eu é, o nós nunca foi, só um basta de si
Em compartilhar, pedaços teus arrancados
Pouco resta, coração despedaçado
Junto-me a mim do resto assim restante
Volto inteiro a ser, vivente quero ser
Vida minha, o que quero de ti
Livre estar de ser servil
Ser mais dono, menos domado
Liberto do que traçado foi 
Destino, faço eu a estrada que caminho
Encontro contigo no fim
Lá onde a ultima paz se fara presente.

Laços Desfeitos

Findo o beijo colado ansiado

Sentir o fim do calor do contato

Suor das faces comprometia esforço

Pôr um adeus, dissera sim agora.

 

Corpo afastou-se feito satisfeito envergonhado

Estivesse em ti breve e árduo ardente sonho

Saia-me satisfeito de pranto que vivia silêncio

A razão pelo que sorri agradecido

 

Corpo alimentado, saciado instinto másculo.

Coração agradecido, pago retribuído se foi de fato.

Não um corpo aprisionado único, a vontade liberta.

Um amor convencido e enganado, iludido, mas saciado.

 

O abraço que de fato vivido foi entrelaçado

Desfez-se dos braços acolhidos agora afastados

Era o fim sentido assim que já havia certo

No adeus rompiam-se os laços.

 

No acaso um nome solto, uma palavra vã.

Silêncio é a paga do Adeus pronunciado

Se um corpo dono tivesse, desejo controlaria.

E o prazer não se faria dor e arrependimento.

O Fogo e a Rosa

Somos uma metade que vaga em busca de outra metade que nos faça um
Somos o fragmento de um sentimento em busca da completa sensação da paixão
Vê as folhas que ao vento se entregam e se deixam levar prisioneiras
Conduzir, seduzir ao voo que farão ante os mortais que ao chão colados estão
Sim, teu coração ‚ um pássaro, uma gaivota em praia revolta
De asas cansadas em retorno ao ninho seguro aquecido
Ao consolo de um alimento que busca inconsciente: AMOR !
O coração que ‚ menino teimoso não quer se aprisionar
Uma criança que sozinha brinca, sozinha se machuca,
Tão mais sozinha então ela chora de vazio solitário
Não queira crer que um ser a si só basta em completar
Nenhuma semente pôr si só brota se não no afago da terra que lhe envolve
Alimentando-a e nutrindo suas necessidades em produzir e crescer
Ao amor pagaras com teu corpo que seu já não mais será
Tua boca que seca se faria sem uma outra para repousar prisioneira
Não sois um ser inteiro, sois um pedaço, uma parte de um todo
Que não conheces e um dia encontraras completando-te
O fogo que em teu corpo se entranhara, ardendo de vontade de só querer
Um carinho, um pouquinho do tanto valera se do ser amado vir
Fogo que em tua pele se farra arrepio de um frio aquecido
Que dos teus olhos provirá um brilho reluzente desejo
Luz que se anuncia, de um gostar que se principia, do completar do que lhe
falta para ser um todo e não um pedaço solitário e infeliz
Fogo que arde a chama que não queima pois de dor não é feita
Sim de amor constituída
É Fogo que semeia vida!
Semente que em teu corpo será fecunda transformada e vivente
Semente que ira brotar de teus atos agora suaves, agora amenos
Nunca mais violentos inconsequentes
O fogo de um gostar que em ti agora é fecundo como uma semente
Que em uma doce rosa ira se tornar
Pois em conhece-lo viste brotar o que em teu seco peito se achava árido
E impossível de nascer agora brota satisfeito
Do fogo que agora arde o peito
É suave a flor que nasce deste solo agora vivo
Pois da chama do querer sempre há de florescer a suavidade do amor
Na forma de uma rosa que tão simplesmente e com todo ardor há de cultivar.

Sensações e Sentimentos

​

Pare, pôr favor não magoe.
Não use teu sorriso assim; assim não pôr favor.
Deixe que eu siga em paz, deixe que eu esqueça assim.
Não faça de tua meiguice uma arma tão dolorosa
Não faça toda essa lembrança doer tanto
Essa dor incompreendida de não entender você ir assim
Pare de me tocar as mãos
Não fique se aprofundando em meus olhos
Pare de me fazer lembrar, deixe-me seguir sem chorar.
Não me faça implorar, deixe meu orgulho inteiro.
Liberte-me de tua presença e de tua saudade
Sei que arrepio, até grito.
Em noite de vento, até tento ouvir a canção.
Sem a morte desejar encontrar
Não usa o meu amor Intenso, imenso e esquecido em mim.
Como uma covarde arma só para ver minha rara lágrima
Deixe existir um que, um porque que ninguém entenderá.
Quando nossos olhos se cruzarem
Serão cumplicidades dessa maldade
Que foi termos que nos separar
Deixe o silencio falar mais alto
Nossos gestos num falso disfarce
Esconderem a alegria de se ver de novo

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Crônicas da Lágrima

É doída a dor da ausência, De quem falta abrupta se prova

Arrancados companheiros a força foram

Violência triste ato tolo De minúsculos ridículos senhores do poder

Ausentes condenados exilados de nós

Tidos presos de suas idéias defendidas

Em nação que pensar é proibido Tolo quintal cercado pôr meninos

Filhos nossos extirpados de dentro

Verdes matas que caminhadas foram

Verde bandeira que amada seria

Se em teu semblante caberia Verdadeira liberdade de ir e vir

Real certeza de se ser dono dos próprios passos

Navios que carregam viajantes

Filhos da pátria em busca de nova mãe

Falando a língua da terra nascida

Aprendendo a fala do novo lar Um novo quintal cercado pôr mar ou terra

Pássaros que migraram na dor De não ter para si a terra em que nasceram

De não poder falar a verdade De nem ter como criticar a realidade

Em outras terras para seus filhos um novo ninho criar

Infelizes

Não é feliz quem ignora a lágrima e só valoriza o sorriso

Quem arranca flores e semeia o concreto

Quem prefere a sombra a um dia de sol

A razão não é burguesa e nem divina

O mal é quando toda luz se ausenta

O sorriso do mal não é puro pois é cínico

E pôr ser cínico não é feliz

Os homens, os poderes e a decadência

A fome sendo a única indecência

É infeliz a política pois não convence, impõe

Homens, famílias, comunidades, cidades, estados e paises

O que haverá de tão tolo alem de tudo que nos rodeia

Covardes atras de armas, valentes diante delas

As cidades não sendo habitações, sendo apenas prisões

Meninos com drogas, sementes que apodrecem, pais que abandonam Ignorância que pelo planeta se espalha

Da caverna pouco evoluímos

Apenas as vestes trocamos e outros valores respeitamos

Será que já sabemos pôr que somos tão infelizes ?.

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Works
Sensações

Atos da Solidão

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homem pensativo
homem sozinho na estrada
rubensgarciapoeta

Atos do Amor

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rosas vermelhas
ursinho de pelucia i love you
duas mão segurando um coração
arvore em forma de coração

Tempestade

Vento que traz as dores

Flores que se curvam

Embevecidas

Da caricia que se fez

Tempestade

Acreditem os olhos

Cintilantes luzes caladas

Que se insinuam luares

Em lugares

Escuras solidões

Impulso de um coração

Solitário sonho

Que navega

Mar revolto

Flor que um vento carrega

Frases que sentido não fazem

Respostas que perguntas não respondem

Palavras que se soltam pétalas

De uma solitária flor

Prisioneira de uma ventania

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Bio
In The Press
Versos Diversos

         A flor em mim  A luz matiz em um jardim

         A cor e o calor da minha flor

         A pétala na face minha sendo

         Rosada...Enrubescida...Tímida rosa

         A rosada flor  Mimosa e vermelha

         Lírio, doce e branco

         Suaves margaridas, tão amarelas elas são

         Tímidas, esvoaçantes e vadias não

         Mariposas da luz nunca sendo

         Ah flor  A luz matiz da cor

         Sonho, vento, chuva, neblina....é de manha

        Ah flor  O despetalar continuo seu

         De todo sorriso meu impedido

         Ao ressecar de meu jardim interior

         Infeliz jasmim abandonado

         Partia a rosa, essa flor mimosa

         Rosada, enrubescida e tímida

         Pequena a minha rosa nunca sendo

         Lagrima  É toda a flor Inteira pétala feita

         Gota de orvalho na face minha

         A lagrima sim  Uma flor tímida

         Flor minha ‚ pesar,  Lagrima de chorar

         Do chorar que choro  Pôr toda flor

         Que sinto em mim  Despetalar

Pela Eternidade

Sonhara não ver passarem os anos

Pensara não ter minha face em rugas e cansaço

Sentir frágeis as mãos que não seguram firmes

Vacilantes as pernas que já não caminham tanto

Não, não poderia Não sonhei em eterno ser

Só sonhara pelos séculos existir

Pelas vidas todas vagar como que voando

Quisera talvez Não ter que saber então

Que um dia a nós chegara o fim            

Mas, sabendo do inevitável disso

Sonhara voltar em cada novo ser nascido

Quisera então se possível reencarnar

Voltar a um corpo carne que me acolhesse

Só pediria a quem se assim determinasse

Voltar em alguém que ao teu lado estivesse

Vir como teu amante ou tua companheira

Teu pássaro ou tua preferida flor

Teu filho amado ou amigo conquistado

Pois, eu só queria Ter minha alma perto da tua

Pela eternidade te acompanhar

Eu te amaria

Em todas as vidas que minha alma vivesse

Em todas elas que eu nascesse

Não importando se seu senhor

Seu escravo ou dependente

Que importaria onde estaria

Não interessaria a posição

Se na dor vivesse ou na alegria existisse

Se amar-te eu pudesse

Uma vida só pouco demais seria

Sonhara amar-te por toda a eternidade.

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Reflexões de Amor e Gratidão

O  Negro reflexo da Verdade

Imitação de Mim

Eu sou o falso, pois imito a mim mesmo; no engano de enganar a vida.

Que é uma e eu vejo tantas quantas já foram vividas. É na lágrima que

Repousa minha mascara de sorridente malfeitor; de descarado manipulador.

De outras faces que uso no intuito de subjugar a descrença em mim

Escondo-me nas palavras que verto tal qual pinturas de belas e ilusórias

De tão falsas que em verdade são. Ser o fraco que se faz carrasco

Sob o capuz que me oculta e protege a vergonha de chorar o infortúnio

De um condenado. O filosofo que não medita, só assimila; não cria,

Só recria; um que anda por estradas e não se move; o pássaro que voa.

Sem um bater de asas.

Possuo nome e por ele sou chamado, habito o corpo que alimento.

A carne que não me faz prisioneiro em olhos que não se limitam a ver o

Que pouco podem; sou menor do que pareço ser, sou mais feio que,

A fronteira da aparência transparece; conheço o pecado e o medo de

Um castigo, porem não permito o limite, transponho as regras e engano

a confiança; Não sendo o herói, não posso ser o vilão, sou a vitima de

mim como algoz de uma perfeição que trago presente em uma mentira

que vivo eternamente; não hão de conhecer-me todo; verão o belo e

culto, o amigo e o confidente; permito-me coexistir entre todos os

defeitos conhecidos e qualidades almejadas; permito-me ter inveja e ter

rancor; permito-me ser irremediavelmente humano e não admito o perdão.

Pois não sei perdoar apenas relevar; Não sei se um casulo ou um inseto;

Chega, não há o que falar, faço silencio por mim; façam silencio para uma

bela alma adormecida em um sonho confuso de ser farsa por não ser capaz

de ser verdadeiro...

Ouça a voz do Coração

Ouça,  Se vantagem crer que seria

 O que tantos estão a dizer a esmo,   Não se machuques não!

 Deixe fechada, cerrada e lacrada a porta de teu corarão...

 A sentença de um conselho, um aviso dado com zelo.

 De quem lhe deseja convencer como não convenceu a si próprio

 Diriam,  Não se apaixones não!

 Sejas feito da mais pura pedra dura, Sejas um árido e seco deserto.

 Beije com desejo apenas; queira um bonito corpo pôr horas e não

 uma companhia pôr anos vindouros; queira um fútil prazer de segundos

 vindo de um egoísta orgasmo que só seu seria, não o prazer soberano

 de prolongar o que é bom pôr uma vida inteira.

 O que te aconselham é: SEJAS NADA!

 Um vegetal daninho que fala, um animal humano que diz raciocinar.

 Não ame não!  Se lhe parecer vantagem ouvir tais conselhos

 Agora certeza tem do tolo que sois! Que quando mais do amor te afastas,

Mais dor provas. Quanto então maior tua fuga, mais perto fica de ferir-se.

  A vida que vive, emaranhado de espinhos que se entrelaçam.

  Fugir do amor saiba que chamá-lo é,  Despreza-lo‚ é tê-lo sem sabê-lo

  E pôr tal ignorância não podes negar, Que em não amar

  Sois o que há  de mais triste, Uma pessoa infeliz

  Lembrai sim de tal outro conselho que lhe dou

  Ouça a ti, ao teu coração que tantas coisas lhe diz.

  Não ouça aos tolos que vagam solitários e vazios

  Pela tua felicidade

  AME!

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O Poeta

Falar sobre um Autor é tentar explicar o que motiva a escrita e de onde nasce o dom da inspiração, o Poeta soma elementos, buscados, ao acaso e descobertos no dia a dia em seus relacionamentos com as pessoas,lugares, momentos, sucessos ou mesmo derrotas tal como frutos e suas sementes, cada texto é plantado em sua mente e floresce em algo único que pode ser lirico, romântico, politizado,inconsciente, lucido, louco ou até mesmo agressivo, sendo até desafiador e podendo chocar os mais sensíveis O poeta não é o senhor das letras, ele é o instrumento de uma força maior divina que o impele a buscar as palavras exatas para tentar compreender e narrar o que seus olhos, ouvidos, corpo e sentimentos conseguem decifrar.

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Sobre

Um Sonhador

Sonho eu com estradas que não percorri; penso sim em

lutas que não combati

A sonhar com reis que não derrubei e politicos que não elegi

Nas mulheres que não amei e erradamente até vim desprezar

Seria tolice sonhar o tempo perdido do que não se fez ?

Ando por ruas tantas, cheias de gente a andar , correr

Imbecilmente caminhar , trabalhar , viver ou sobreviver ,

enfim apenas morrer

Tenho eu saudades dos amigos que não tive

Dos abraços que não me acolheram

Das mãos que na dificuldade não ajudaram

Pesadelo é saber que alguns de mim não gostaram

A mim odiaram ignorantemente me condenando

Sem tampouco preocupando-se em melhor conhecer-me

Pelo menos um pouco de mim entender

Ensinando-me a culpa e não me presenteando com o perdão

Não....., não perderam seu tempo em fazê-lo

Sonho eu com as bocas que não beijei , o corpo que tive e não toquei

A declaração de amor que não fiz , aquela que erradamente declarei

Tolo é o homem que pareço ser , um solitario sonhador

que sonha a vida que não viveu

Enquanto se arrasta pesadamente na que vive

Não se preocupando com aquela que com certeza ainda viverá

Seria o certo no futuro não pensar , sera sensato pelo momento optar ?

Isso é o que todos vejo a fazer , a vida essa que todos vivem

Serão felizes os que de rapidas emoções se alimentam ?

Sera que sabem o que é um grande amor ?

Uma verdadeira amizade já encontraram ?

Sera que é tão valido ter prazer por uma noite ?

Não seria melhor uma paz de uma vida inteira ?

Acho que sim pois se sofri não me arrependo

Se menti choro por tê-lo feito, Se feri foi sem querer que houve

Se chorei , lágrimas bem vindas foram

O coração já tanto me doeu, Tanto quanto outros já doeram

Se sofri, tantos outros sofreram

Triste pena pelos que não entenderam

Nada dessas dores aprenderam

Não perceberam que toda dor é a certeza

Que um dia a tristeza tera o seu fim

Em seu lugar outra coisa virá

Coisa tal que toda lágrima transforme-se em um sorriso feliz.

Faça Silêncio

Se tanto é pedido, faça silencio da voz calar, ao negar.

Meu olhar a diz, aquém daqui, bem ao lado de ti, teu coração.

As mãos afagam lentas meticulosas sombras da noite escura em sonho

Cada inevitável toque pretendido será, ousar,  possuir sem ter de fato.

Escondido pedido que clame um olhar que brilha a chama de castiçais

Coração aflito se agita, corra o menino, saia pequeno ser, inocente.

Sinta ao toque sublime o lábio que roça arrepiado a pele e o pelo

A alma que pede, roga, chora, cala, morre

Um corpo que ânsia tremulo, vadio, languido, frágil embalagem.

Esperança vã nascida feita mentir a alegria de que se é feliz sozinho sendo

Não amas, sei, sente tanto quanto não sentes nada alem

Não se importa, acredito ser fato assim é, nem nota que existo, olho, ansio.

Tanto faz, vida ou não, morrer ou existir só um corpo só a rolar de vazio

Implorar, humilhar, comprar, um corpo, um tostão sem gosto, asco.

Se amar é favor que faz bondosa, piedosa, lastimante mentirosa.

Só a dor que fere punhal antigo sem fio, arranha sem matar.

Da decepção contida jorra o pranto, cachoeira, rio sem fim, no vale negro do peito.

Para ignorar de fato, o tato, bem querer que se quis tocar.

O sentimento esperado, diluído vinho velho em redonda taça cristalina.

Que não há vivo o ser desalmado, o não amado.

E não há de existir este infeliz

Contrario ao que vivido não seria

Se em verdade, toda paixão fosse correspondida.

​

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